No começo deu a sensação de roteiro mais do mesmo com idioma embolado. Daí, as cenas de "desamor" foram embrulhando o estômago a ponto de dar vontade de parar. Por fim, o resultado do abandono chegou ao seu limite e a situação que já era ruim não podia ficar pior. Tudo saiu do controle de vez! As atitudes mal tomadas do passado explodem como cacos de vidro através da falta brutal de amor, da falta escancarada de responsabilidade, do excesso de egoísmo e vaidade, da fuga. Não foi difícil compreender que existem coisas piores que a morte e talvez seja isso que o filme dirigido por Andrey Zvyagintsev queira explicitar. Mais uma vez a vulnerabilidade da infância é colocada à tona.